Artista: Lobão
Disco: Acústico MTVAno: 2007
Esta edição: 2007 (Edição original em CD)
Gravadora: Sony BMG/Universo Paralelo (Edição original)
Estilo: Pop Rock
Tempo total: 67:50
Formato: MP3 320k (+ capas)
Faixas:
01. El Desdichado II - 4:24
02. Essa Noite, Não (Marcha A Ré Em Paquetá) - 3:17
03. Decadence Avec Elegance - 3:25
04. Bambina - 3:53
05. Vou Te Levar - 3:45
06. Quente - 3:24
07. Por Tudo Que For - 3:23
08. Noite E Dia - 2:58
09. Me Chama - 3:39
10. Você E A Noite Escura - 4:01
11. A Queda - 4:35
12. A Vida É Doce - 5:00
13. Pra Onde Você Vai - 4:13
14. O Mistério - 3:00
15. Canos Silenciosos - 4:19
16. Blá, Blá, Blá... Eu Te Amo (Rádio Blá) - 3:39
17. Corações Psicodélicos - 4:06
18. A Gente Vai Se Amar - 2:42
Um pouco da história:
Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957) é um cantor, compositor, escritor, multi-instrumentista, editor de revista e apresentador de televisão. Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", canção muito famosa na voz de vários intérpretes, que ficou na 47ª posição das maiores músicas brasileiras, segundo a Rolling stone, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Apesar de ter surgido e conseguido sucesso no ambiente marginal e underground do rock brasileiro nos anos 1980, Lobão vem dialogando com diversos gêneros, como o samba, ao longo de sua carreira. Em 1988, por exemplo, o disco Cuidado! contou com a participação da percussão da Estação Primeira de Mangueira.
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.
IVAN FINOTTIEDITOR DO FOLHATEEN
A Ilustrada estampou "Cordeirão" em sua capa de duas semanas atrás, em referência a Lobão ter resolvido voltar ao "sistema". Vinte e cinco anos de declarações tipo "eu sou mais eu" (e denúncias contra o jabá), oito anos de brigas com gravadoras (em especial sua ex, a antiga BMG), três CDs lançados em bancas de jornais (e numerados, para espezinhar a indústria) e, agora, uma toalha no meio do ringue.
Após tachar de decadentes alguns de seus colegas músicos que aceitavam fazer discos acústicos caça-níqueis, aqui está ele lançando o seu. Mas, como Lobão respondeu na mesma reportagem, "pô, o que eu posso fazer se o nível melhorou?".
É verdade, e esse "Acústico MTV - Lobão", além de provar isso, também faz lembrar daquela expressão popular dos bichinhos, aquela em que o lobo não vira cordeiro, só joga uma pele por cima para enganar os incautos.
O homem já entra com os dentes à mostra. "Eu sou o tenebroso" é a primeira frase que Lobão cospe no CD, em "El Desdichado II". É uma grande canção de seu primeiro trabalho sem grandes gravadoras por trás, "A Vida É Doce", de 1999. E já indica que esse acústico terá uma outra função além daquela "velhos sucessos reunidos": vai atualizar a obra do cara para a grande maioria que não acompanhou sua viagem pelo universo paralelo da independência.
O disco de 1999, por exemplo, comparece com três outras músicas e, nesse sentido, bate fácil qualquer um dos grandes sucessos de Lobão, como "Ronaldo Foi para a Guerra" (LP de 1984, com duas músicas: "Me Chama" e "Corações Psicodélicos"), "O Rock Errou" (de 1986, com duas: "Canos Silenciosos" e "Noite e Dia") ou "Vida Bandida" (de 87, que aqui tem "Rádio Blá").
O empolgante é que, com hits inesquecíveis para uma geração ou duas, Lobão não parece aqueles artistas chatos que insistem em tocar as últimas quando todo mundo quer ouvir as velhas. Não, ele é capaz de emocionar sem recorrer ao passado. "Vou Te Levar", música dessa fase independente que passou longe das rádios, é uma das mais belas canções de amor perdido do rock brasileiro.
Frases tipo: "Retratos estampados do nosso amor/ (...) Revelando pra sempre a gente/ Nosso orgulho um do outro, olhando pra lente/ Como quem dissesse: não queremos mais nada nesse mundo/ E que me lembrasse a cada instante/ Que valeu a pena cada lance/ E que valerá, tenha certeza/ Pra toda a vida..."
Seguem-se a emocionada "Quente" (de "Canções Dentro da Noite Escura", 2005), uma leitura sambinha de "Por Tudo que For" (1988), "Noite e Dia" (1986) e, finalmente, aquela que ninguém consegue deixar de cantar junto, "Me Chama" (1984). E Lobão ainda canta "mágicas no absurdo" com tesão, pode ouvir.
"Corações Psicodélicos", outro grande sucesso do mesmo ano, com sua festa na floresta e tribos ateando som, recebe uma divertida versão debochada, quase bêbada. Mas a gente sabe que é recurso estilístico, não etílico, porque o Lobão sempre foi da turma dos caretas... Tá bom, então.
E tudo termina, enfim, em completa oposição ao "eu sou o tenebroso" lá de cima, com a canção "A Gente Vai se Amar" e os seus versos: "E depois da escuridão/ Haverá um lindo sol/ E a gente vai se amar/ E a gente vai se amar". É o Lobão otimista, quem diria?
O álbum vendeu cerca de 35 mil cópias.
Fonte: Wikipedia & Folha
Site oficial: www.lobao.com.br
Outros discos da banda já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).
Prévia:
PEGUE A BR!
Mediafire
Senha: br320
0483
0 Comentários