Lobão - Canções Dentro Da Noite Escura (2005)


Artista: Lobão
Disco: Canções Dentro Da Noite Escura
Ano: 2005
Esta edição: 2005 (Edição original em CD)
Gravadora: Universo Paralelo (Edição original)
Estilo: Rock Alternativo, Pop Rock, Eletrônico
Tempo total: 56:02
Formato: MP3 320k (+ capas)

Faixas:
01. Pra Sempre Essa Noite - 5:12
02. Seda - 3:46
03. Depois Das Duas - 5:22
04. Boa Noite Cinderela - 4:40
05. O Homem-Bomba (Basta! É O Caralho!!) - 3:54
06. Vamos Para O Espaço! - 4:56
07. Você E A Noite Escura - 4:33
08. A Balada Do Inimigo - 4:33
09. Tranquilo - 3:42
10. Quente - 3:42
11. Aí Galera Maluca! - 3:52
12. Não Quero O Seu Perdão - 4:03
13. A Gente Vai Se Amar - 3:41

Um pouco da história:
Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957) é um cantor, compositor, escritor, multi-instrumentista, editor de revista e apresentador de televisão. Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", canção muito famosa na voz de vários intérpretes, que ficou na 47ª posição das maiores músicas brasileiras, segundo a Rolling stone, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Apesar de ter surgido e conseguido sucesso no ambiente marginal e underground do rock brasileiro nos anos 1980, Lobão vem dialogando com diversos gêneros, como o samba, ao longo de sua carreira. Em 1988, por exemplo, o disco Cuidado! contou com a participação da percussão da Estação Primeira de Mangueira.

Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.


Canções Dentro da Noite Escura é o 11º disco de estúdio do músico Lobão, gravado e lançado em 2005, produzido por Carlos Trilha.

Lobão grava disco com os amigos... que já se foram
DIEGO ASSIS


Além de se bater contra a indústria fonográfica ("que é violenta, opressora e burra") e a favor dos independentes ("a coisa mais sofisticada que se tem no Brasil atualmente"), Lobão, 47, também canta e toca. Pois é...
Há quatro anos sem lançar nada, o músico e compositor carioca volta em junho às lojas -ou melhor, às bancas de revista- com "Canções Dentro da Noite Escura", em suas palavras "uma ópera-rock no baixo Leblon" composta em "parceria" com Júlio Barroso (1953-84), Cazuza (1958-90) e Cássia Eller (1962-2001).
Mas, antes que pensem que o lobo virou médium, cabe explicar: "Seda", a dobradinha com Cazuza, surgiu a partir de uma letra doada pela mãe do compositor a ele; "Não Quero o seu Perdão" e "Quente", em que Barroso "aparece", foram feitas a partir de seus poemas e de um manuscrito inédito deixado pelo ex-líder da Gang 90; e "Boa Noite, Cinderela", a música de Cássia, ganhou vida no apartamento de Lobão na mesma noite em que ela morreu.
"É um disco passado numa noite chuvosa, que representa desde o luto até a possibilidade de brilhar. Um disco com coisas inéditas, olhando para frente em termos estéticos, podendo tratar o ódio, o suicídio e a morte com naturalidade", sugere Lobão, que falou à Folha de um hotel em São Paulo, para onde tem viajado regularmente para as gravações de seu novo programa de TV, o talk show "Saca-Rolha", que apresenta com Marcelo Tas e Mariana Weickert no canal 21.
De volta aos (velhos) amigos: "Foi um prazer trabalhar com eles e ver o quão vivos ainda estavam. Botava seus retratos na minha frente e perguntava: está legal assim? Eles me davam textos, cantarolavam uma melodia, e eu completava", revela, descrevendo detalhes do processo de gravação, realizado quase todo a sós, com Lobão na bateria, Lobão na guitarra, Lobão no vocal, Lobão nos teclados, Lobão na mesa de som -e, esporadicamente, com parceiros de carne-e-osso como o produtor Carlos Trilha e os bateristas Marcelo Costa e Pedrinho, ex-Planet Hemp.
Nostalgia, o #@$&!
Fã de "Cena de Cinema" (83) e "Ronaldo Foi pra Guerra" (84) ("Acho que não acertei muito depois desses dois primeiros"), o autor do novo "Canções na Noite Escura" nega, no entanto, que venha sofrendo do mesmo mal que teima em impedir que os fantasmas -muitos ainda bem vivos- do pop oitentista abandonem de uma vez por todas o mercado.
"Está todo mundo tendo esse acesso de nostalgia, mas o meu não é um disco nostálgico. As músicas foram feitas com o intuito de elaborar o que eles [Barroso, Cazuza e Cássia] gostariam de estar fazendo agora. O Julio gostava muito de música eletrônica, de coisas esquisitas e vanguardosas, então fiz um trip hop, uma coisa meio etérea, que acho que ele gostaria de ouvir. Eu, como amigo dele, poderia chutar isso. Já a da Cássia é um blues pesadíssimo que, se ela cantasse, acredito que cantaria dessa forma."
Será possível encontrar substitutos à altura? "Eles são irrepetíveis. Plantaram uma semente, e a partir dali uma coisa nova está nascendo", justifica, ampliando a genealogia para Chico Science e Raimundos, nos anos 90, e BNegão, Mombojó e Cachorro Grande, nos 00 -estes três lançados pela sua revista de música "Outracoisa", que, com "Canções Dentro da Noite Escura", chega à sua décima edição em dois anos.
Pois o presente, a propósito, é tema que também lhe agrada. "Acredito que nunca teve tanta coisa excepcional como hoje. Assim como a geração dos anos 60, que veio através dos festivais, a geração atual vai surgir pelo movimento independente. Quem vai escrever a história da música brasileira desse período vai estar na independência", aposta.
E aproveita o palanque: "Fui muito reticente na época de "A Vida É Doce" [disco de 1999, primeiro que Lobão lançou diretamente para venda em banca]. Não sabia se daria certo, se seria um modelo para todo mundo. Hoje, posso dizer: "Rapaziada, pode vir que está tudo certo. Tentem mesmo, vão fundo que o prato é raso. A hora é essa, vamos mudar tudo, que a gente está conseguindo!'".

O álbum vendeu cerca de 31 mil cópias apenas em distribuição em bancas de revista através da revista que Lobão ediatava, a OutraCoisa.

Fonte: Wikipedia & Folha

Site oficial: www.lobao.com.br

Outros discos da banda já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

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