Eduardo Araujo - O Bom (1967)


Artista: Eduardo Araujo
Disco: O Bom
Ano: 1967
Esta edição: 2005 (Re-edição em CD remasterizado)
Gravadora: Odeon (Edição original) / EMI (Esta re-edição)
Estilo: Jovem Guarda, Rockabilly, Rock & Roll
Tempo total: 39:45 (com faixas bônus)
Formato: MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. Vem Quente Que Eu Estou Fervendo - 2:29
02. O Mundo A Teus Pés - 2:56
03. Faz Só Um Mês - 2:24
04. O Bom - 2:46
05. Primeiro Lugar - 2:43
06. Viva O Divórcio - 2:29
07. Golpe Do Baú - 3:23
08. Meu Limão, Meu Limoeiro/Cabeça Inchada/Peguei Um Ita No Norte/É Só Pra Homem - 4:09
09. Dez Anastácias - 2:46
10. Mil Canções - 3:01
11. Cantor De Iê Iê Iê - 2:25
12. Goiabão - 1:58
Faixas Bônus:
13. Sua Ausência - 2:53
14. Depois Da Tempestade - 3:17

Um pouco da história:
EDUARDO ARAÚJO nasceu na fazenda Aliança no norte de Minas Gerais. Desde cedo acostumado a lidar com o gado, os cavalos e as plantações. Seu pai Lídio Araújo é uma lenda na região. Foi um grande desbravador e criador de animais de diversas raças. Entre eles os cavalos: Mangalarga Marchador, Campolina, Piquira, Pôneis, Persas e Jumentos Pêga. Entre os bovinos criava o Gado Junqueira e o famoso Gado Mocho, que ele próprio selecionou em suas fazendas.

Desde cedo, EDUARDO demonstrou uma grande paixão pelos cavalos e pela vida da fazenda. Passou sua infância brincando pelos lindos campos do lugar e se ligando a toda aquela beleza da natureza selvagem. Vivia assoviando as músicas de Luiz Gonzaga e Pedro Raimundo.
Sua veia músical sempre o acompanhou, misturada a sua paixão pelos cavalos e pelo campo, tanto que seu pai, ao lhe perguntarem para que dariam os filhos, apontando para EDUARDO, disse: "Esse só vai dar para cantor de rádio".




Quando chegou a hora de ir para escola, sua região era muito afastada dos grandes centros, portanto desprovida de bons colégios. Ele e seus irmãos, vão estudar internos em Jaguaquara na Bahia, e mais tarde em Belo Horizonte, no Colégio Batista Mineiro.

Não tendo mais cavalos, desenvolveu e colocou toda sua criatividade na música.

No Brasil pela televisão, em 1958 começava-se a tomar conhecimento do mundo, e começava a acontecer o ROCK.

Bill Halley e Seus Cometas, vieram ao Brasil e enlouqueceram os jovens. Como não podia deixar de ser, EDUARDO aderiu aos primeiros movimentos do Rock Brasileiro.

Participando de horas dançantes, cantando Rock nas esquinas e andando de lambreta, ficou conhecido nas rodas jovens de Belo Horizonte, como legítimo representante da chamada "Juventude Transviada". Logo estava nas Rádios e na TV.

Certa vez, tendo podido "escapar" até o Rio de Janeiro, procurou Jair de Taumatrgo, que assim que o ouviu, imediatamente o levou para o programa de maior audiência entre a juventude: " Hoje é dia de Rock ". Seu sucesso foi tanto que a gravadora Phillips o contratou para o seu primeiro disco. Tendo tido um relativo sucesso entre os jovens, chegou a vez de conhecer Carlos Imperial, futuramente seu grande amigo e parceiro músical, que lhe deu a maior força e o levou para fazer parte do "Clube do Rock". Eram seus colegas de "clube" na Época: Erasmo Carlos, Tim Maia, Roberto Carlos, Wilson Simonal, Jorge Ben, Renato e Seus Blue Caps, entre outros.


Tudo ia bem, mas volta e meia lhe batia uma saudade da fazenda, e EDUARDO deixava tudo, e o que é pior, esquecia de voltar. Mas os outros começaram a furar o bloqueio do preconceito que existia nas emissoras de Rádio contra o Rock, e a Jovem Guarda aconteceu.

Carlos Imperial mandou buscá-lo e tudo começou novamente. Contratado pela ODEON gravou de Carlos Imperial "O BOM", que ficou em primeiro lugar em todas as paradas de sucesso, tanto que foi contratado pela TV EXCELSIOR para comandar um programa com este nome "O BOM" (que ficou sendo seu codinome para sempre), com produção de Carlos Imperial.

Tendo Silvinha (sua esposa) como parceira na apresentação e a banda jovem do maestro Peruzzi (que teve grande influência em sua carreira e sucesso pelos notáveis arranjos), o programa foi líder absoluto de audiência e lotava o auditório nas tardes de sábado em São Paulo. Desde aqueles tempos, EDUARDO ARAÚJO se preocupava com a qualidade de seus espetáculos, com uma aparelhagem moderníssima e uma grande parafern‡lia de iluminação, com tudo importado, partia numa caravana para excursionar por todo o Brasil.

A partir daí EDUARDO passou a organizar a sua vida, foi abandonando os shows em excesso, preocupando-se mais com seu estúdio de gravação de ótima qualidade e mixando seus discos nos EUA. Organizou o que sempre gostou de fazer: seu amor pelos cavalos.

Fonte: Antigo Site Oficial

Site oficial: Facebook

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