Zélia Duncan - Zélia Duncan (1994)


Artista: Zélia Duncan
Disco: Zélia Duncan
Ano: 1994
Esta edição: 1994 (Edição original)
Gravadora: WEA (Edição original)
Estilo: MPB, Pop Rock
Tempo total: 41:43
Formato:
 MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. Não Vá Ainda - 3:12
02. O Meu Lugar (No Way) - 4:06
03. Sentidos - 3:24
04. Nos Lençóis Desse Reggae - 4:30
05. Catedral (Cathedral Song) - 2:50
06. Improvável - 3:40
07. Lá Vou Eu - 4:16
08. Miopia - 3:23
09. Tempestade - 3:12
10. Um Jeito Assim - 3:20
11. Am I Blue For You - 3:32
12. Eu Nunca Estava Lá - 2:15

Um pouco da história:
Zélia Cristina Duncan Gonçalves Moreira (Niterói, 28 de outubro de 1964), mais conhecida pelo nome artístico Zélia Duncan, é uma cantora, compositora e atriz brasileira.

1981-1989: Sala Funarte a Zélia Cristina no Caos
Aos 16 anos, em 1981, Zélia enviou uma fita para a Sala Funarte de Brasília, que na época realizava concursos. Foi selecionada em primeiro lugar e apresentou lá o seu primeiro show. Abriu com a canção "Fazenda" de Milton Nascimento e após a apresentação bem sucedida várias portas se abriram para ela: abriu um show de Luis Melodia, no Teatro Nacional de Brasília, começou a se apresentar constantemente e ainda foi selecionada para representar Brasília no projeto Pixinguinha, viajando por sete cidades. Aos 22 anos (1987) voltou a Niterói, morando com sua avó Zélia. Na época trabalhava no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) e fazia de tudo um pouco: foi locutora da rádio Fluminense FM onde usava a outra parte do seu nome: Cristina Moreira. Foi backing vocal do cantor José Augusto e de Bebeto. Cursou Teatro na CAL (Casa das Artes das Laranjeiras) e também nessa época fez seu primeiro show no Rio de Janeiro.

No final de 1989, conheceu a diretora de teatro Ticiana Studart, que trouxe de Nova York ideias para um show arrojado e irreverente. A linha de pensamento foi: “produzir é um caos, os espaços são um caos, a violência é um caos, o isolamento cultural é um caos,” e logo veio um nome apropriado para o show: “Zélia Cristina no caos.” Como a própria Zélia descreveu:

“Embora ainda correndo à margem da grande mídia, sem críticos ou chamadas na TV, o resultado foi muito recompensador. Da Laura Alvim fomos para o Mistura Fina, ambos com lotações esgotadas, e tive a visita de alguém do Estúdio Eldorado, que me convidou para, enfim, gravar um disco.”

1990-1993: Outra Luz, Emirados Árabes e Songbook
Após o convite da Eldorado, Zélia gravou o disco “Outra Luz” ainda sob o nome de Zélia Cristina, contudo não ficou completamente satisfeita com o resultado, considerando que o álbum não se parecia com ela. Com "Outra Luz" teve duas indicações para o prêmio Sharp, como revelação e melhor cantora pop-rock. O show fez sucesso e Zélia cantou em várias capitais.

Em outubro de 1991 foi convidada para passar três meses nos Emirados Árabes cantando no hotel Meridien. Após o choque inicial, aceitou e os três meses viraram cinco. Esse período foi muito importante, uma vez que, além da música oriental, ela entrou em contato com a música de artistas que a influenciaram muito nos trabalhos posteriores: Joni Mitchell, Joan Armatrading, Sam Cooke, Ry Cooder e Peter Gabriel. Foi também um período criativo, Zélia passou a compor muito. (“O Meu Lugar”, por exemplo). Voltou para o Brasil em 1992 amadurecida pela experiência em Abu Dhabi, disposta para retomar seu trabalho, desta vez com material autoral e sonoridade acústica.

Foi numa longa temporada no Torre de Babel que tudo começou a mudar. Guto Graça Mello foi assistir ao show e a levou para gravar sem compromissos. Depois disso foi convidada por Almir Chediak para participar do Songbook de Dorival Caymmi cantando “Sábado em Copacabana”. Almir apresentou Zélia à Beth Araújo, da WEA nesse dia, que a convidou a entrar para o selo da gravadora.


1994-1995: Zélia Duncan, Catedral e o estouro
Após entrar para a WEA, Beto Boaventura, presidente da gravadora, sugeriu que Zélia alterasse o nome artístico de Zélia Cristina para Zélia Duncan (o sobrenome Duncan, origina-se da família materna – sobrenome de solteira da mãe - não estava originalmente em seu nome, sendo assim também uma homenagem à avó, chamada Zélia Duncan). O álbum homônimo foi lançado em 1994. A parceria com Christiaan Oyens se mostra muito presente tocando a bateria, bandolim (o que caracterizou a parceria de ambos) e violão. Há nesse disco canções muito marcantes da carreira, como “Lá Vou Eu (Rita Lee)”, “Nos Lençóis Desse Reggae”, “Não Vá Ainda” e “Sentidos”. O sucesso de “Catedral” não foi premeditado. Zélia nem ao menos a incluiu no primeiro disco promocional – no qual coloca-se a “música de trabalho” – que contava com quatro canções. Seis meses após o lançamento, Catedral entrou para a trilha sonora da novela “A Próxima Vítima” da Rede Globo como tema dos personagens Irene e Diego, protagonistas da trama e tornou-se um grande sucesso, o primeiro da carreira. A canção é uma regravação traduzida do original da cantora Tanita Tikaram, intitulado "Cathedral song", do álbum "Ancient Heart". O reconhecimento pela crítica também não tardou a aparecer. A revista americana “Billboard” incluiu “Zélia Duncan” na lista dos dez melhores álbuns latinos de 1994 e já no segundo semestre de 1995 Zélia recebeu o “Disco de Ouro”, pela venda das primeiras 100 mil cópias.

Fonte: Wikipedia

Website oficial: www.zeliaduncan.com.br

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