Planet Hemp - Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára (1997)


Artista: Planet Hemp
Disco: Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára
Ano: 1997
Esta edição: 2012 (Re-edição em CD no Box 'Planet Hemp')
Gravadora: Chaos/Sony (Edição original) / Sony Music (Esta Re-edição)
Estilo: Rap, Rock Alternativo
Tempo total: 42:36
Formato: MP3 320k (+ capas)

Faixas:
01. Zerovinteum - 5:15
02. Queimando Tudo - 2:52
03. Hip Hop Rio - 2:31
04. Bossa (Instrumental) - 0:29
05. 100% Hardcore - 2:45
06. Biruta (Instrumental) - 3:33
07. Mão Na Cabeça - 3:22
08. O Bicho Tá Pegando - 2:51
09. Adoled / The Ocean - 3:05
10. Seus Amigos - 1:40
11. Paga Pau - 3:17
12. Rapers Reais - 3:21
13. Nega Do Cabelo Duro - 2:01
14. Hemp Family - 3:26
15. Quem Me Cobrou / Se Liga - 2:01

Um pouco da história:
Planet Hemp é uma banda brasileira de rap rock criada por Marcelo D2 e Skunk em 1993 no Rio de Janeiro, tendo como integrantes originais Marcelo D2, Rafael Crespo, BNegão, Formigão e Bacalhau. O grupo tem um explícito posicionamento a favor da legalização da cannabis (maconha) e foi acusado de fazer apologia ao uso, fato que gerou muitas divergências A banda voltou a se reunir no palco, no dia 20 de outubro de 2010 em uma festa organizada pela MTV Brasil em comemoração aos 20 anos da emissora no Brasil.

A banda surgiu num encontro entre Marcelo D2 e Skunk no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. D2 usava uma camisa de uma banda de hardcore chamada dead kennedys. Skunk, artesão e vendedor de camisetas de rock, deu início a um diálogo, daí nascendo a amizade entre os dois. Skunk falava de música todo o tempo e, nesse momento, D2 resolveu que queria ser músico. Originalmente, a banda era para ser de rock, mas nenhum deles sabia tocar qualquer instrumento: por isso, optaram pelo rap. O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura, ou seja, sobre o cultivo de maconha: hemp, na língua inglesa, significa "cânhamo". Esta estratégia de colocar o nome na língua inglesa não foi muito bem-sucedida, pois, poucos anos mais tarde, o grupo inteiro foi preso por apologia às drogas.


Porém eles não ficaram limitados musicalmente ao rap: logo, vieram se juntar, a Marcelo D2 e Skunk, Rafael Crespo, Bacalhau e Formigão, trazendo, para o Planet Hemp, guitarra, bateria e baixo, e fazendo com que as letras de rap de Marcelo D2 e Skunk recebessem um ritmo totalmente novo e original, batizado pela banda como "Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga" devido à mescla entre a psicodelia das guitarras, o rap dos vocais e diversas outras influências musicais da banda. Registraram somente uma única fita demo e seguiram o circuito alternativo em apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e em festivais como o Festival Junta Tribo (Campinas) e Superdemo. A morte de Skunk, em decorrência da AIDS em 1994, quase decretou o fim do grupo. Mas BNegão, que era presente em todos os concertos, assumiu o outro vocal. A banda conseguiu um contrato com a Sony Music (Superdemo / Chaos) de Elza Cohen e gravaram três álbuns: Usuário (1995), Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000).

1997: Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára
Cento e cinquenta mil cópias depois, e com concertos agendados por todo Brasil, o Planet Hemp entrou em estúdio em 1996 para gravar seu segundo disco, que levaria o profético título Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára.

Profético porque, com o sucesso da banda, grupos mais conservadores de algumas regiões começaram a movimentar-se para impedir concertos, afixação de cartazes ou até mesmo aparições dos Planet Hemp em suas cidades. Cada vez mais conhecidos e reconhecidos como um grupo à frente do que estava a ser feito em seu próprio país, a tensão foi aumentando e culminou com a prisão dos membros durante um concerto em Brasília (capital federal), por suposta apologia às drogas. O tiro saiu pela culatra. Com a prisão, vários setores a favor do movimento pró-despenalização ou descriminalização dos consumidores de drogas leves, como políticos, ONG’s, artistas e comunicação social, levantaram-se contra aquela arbitrariedade. O Planet Hemp, além de fãs, músicas nas rádios e com discos a esgotarem nas lojas, ganhariam espaço nos telejornais. Após um habeas corpus, e um longo processo vencido, a “caravana” seguiu, tornando-se numa das bandas mais famosas e solicitadas do mercado. O disco Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára, CD gravado no final de 1996, mixado nos Estados Unidos, trouxe outra qualidade à já consagrada banda, obtendo Disco de Platina.

O vocalista BNegão saiu da banda, sendo substituído por Black Alien, mas não deixou de emprestar sua voz para o novo disco, em faixas com "Hip Hop Rio" e "100% Hardcore". Zé Gonzales nas picapes, Apollo 9 nos teclados completaram a formação básica do álbum. Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára é hardcore com influência de jazz, bossa-nova e até samba. Destaque para a faixa "Queimando Tudo", uma crítica bem humorada á perseguição que os caras sofreram em várias cidades brasileiras, por falarem sobre a legalização da maconha. Em 1997 a banda foi novamente presa após um show, por apologia às drogas, na maioria dos seus shows, a eventual intervenção da polícia provocava brigas e confusões. O Planet Hemp já tocou com Black Alien & Speed, Beastie Boys, Cypress Hill e lotou o Metropolitan (atual Citibank Hall) em um concerto conjunto com os Raimundos, com público de mais de 6 mil pessoas.

Fonte: Wikipedia

Outros discos do artista já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

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