Gal Costa - Gal Costa (1969)


Artista: Gal Costa
Disco: Gal Costa
Ano: 1969
Esta edição: 2017 (Re-edição em CD remasterizado)
Gravadora: Philips (Edição original) / Universal (Re-edição)
Estilo: MPB, Pop Psicodélico
Tempo total: 39:29
Formato: MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. Não Identificado - 3:18
02. Sebastiana - 2:24
03. Lost In The Paradise - 2:51
04. Namorinho De Portão - 2:34
05. Saudosismo - 3:10
06. Se Você Pensa - 3:14
07. Vou Recomeçar - 3:24
08. Divino, Maravilhoso - 4:18
09. Que Pena (Ela Já Não Gosta Mais De Mim) - 3:34
10. Baby - 3:33
11. A Coisa Mais Linda Que Existe - 4:00
12. Deus É O Amor - 3:04

Um pouco da história:
Maria da Graça Costa Penna Burgos, conhecida como Gal Costa (Salvador, 26 de setembro de 1945), é uma cantora brasileira.

Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. O pai de Gal, falecido quando ela tinha 14 anos, sempre foi uma figura ausente, vazio plenamente preenchido pelo amor de dona Mariah, além das tias e primos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.

Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, Por Exemplo... (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Neste mesmo ano participou de Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, no mesmo local e com os mesmos parceiros. Deixou Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião. A primeira gravação em disco se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gilberto Gil, e Sim, foi você, de Caetano Veloso - ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana. No fim do ano conheceu João Gilberto pessoalmente.

Participou do I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a canção Minha senhora (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou. O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, Domingo, pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Deste disco fez grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso. Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções Bom dia (Gilberto Gil/Nana Caymmi) e Dadá Maria (Renato Teixeira), esta última em dueto com Sílvio César no Festival e com Renato Teixeira na gravação.


Gal Costa é o primeiro álbum de estúdio da carreira solo da cantora brasileira Gal Costa, lançado em 1969. A cantora já havia participado de dois lançamentos coletivos anteriores: Domingo, em companhia de Caetano Veloso, e Tropicalia ou Panis et Circencis, marco do movimento tropicalista.

Primeiro disco solo da cantora baiana e gravado em 1968, o disco foi "segurado" pela Philips após a prisão de Caetano e Gil pelo aparelho repressivo da ditadura militar que governava o Brasil à época, e só foi lançado em março de 1969, sendo considerado o disco que fechou a Tropicália. Diferente do jeito bossa-novista que se via no início da carreira da intérprete - principalmente no LP que dividiu com Caetano Veloso - Gal Costa apresenta uma cantora mais moderna. Apesar de ainda haver influência da Bossa Nova, Gal - que tivera uma virada em sua imagem pública ao se apresentar no Festival de MPB da Record em 68 - buscou outras referências, que foram desde James Brown e Janis Joplin a Jorge Ben, Erasmo e Roberto Carlos. Os grandes destaques deste trabalho foram as faixas "Não Identificado" (de Caetano Veloso) e "Que Pena" (de Jorge Ben), que permaneceram mais de três meses nas paradas de sucesso brasileiras. Na composição de Jorge Ben, Gal divide os vocais com o amigo Caetano. Com Gilberto Gil, a cantora faz um dueto em "Sebastiana". Outro destaque deste LP é a canção "Divino, Maravilhoso" (de Caetano e Gil), que foi cantada por ela no Festival da Record. Sucesso no disco Tropicália: ou Panis et Circenses e considerada um marco na carreira de Gal, a canção "Baby" (de Caetano Veloso) também está presente neste álbum.

Foi bem recebido pela crítica musical da época. O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 80º melhor disco brasileiro de todos os tempos, indicando que, a partir desse disco, Gal "se tornou a figura feminina mais importante da tropicália". Fred Thomas, da Allmusic, diz que as influências de Gal resultaram num disco diferente de todos os que vieram antes dele.

Fonte: Wikipedia

Site: www.galcosta.com.br

Outros discos de Gal Costa já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

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