Akira S & As Garotas Que Erraram - Akira S & As Garotas Que Erraram (1987)


Artista: Akira S & As Garotas Que Erraram
Disco: Akira S & As Garotas Que Erraram
Ano: 1987
Esta edição: 2017 (Re-edição digital)
Gravadora: Baratos Afins (Edição original e Re-edição)
Estilo: Rock Alternativo, Rock Experimental
Tempo total: 25:02
Formato:
 MP3 320k (+ capas)

Faixas:
01. Swing Basses Series 2 (Eu Não Vivo Sem Meu Baixo) - 1:32
02. Grito Em Hora Redonda - 2:15
03. Trago Boas E Más Notícias, Don (Brown Rice) - 1:56
04. Quem Disse Que Não Havia Monstros - 2:35
05. Garotas Que Erraram - 4:18
06. O Futebol - 1:36
07. Atropelamento & Fuga (Partes I, II, III e IV) - 6:59
08. Ana Lógica - 3:49

Um pouco da história:
Akira S & As Garotas Que Erraram foi uma banda brasileira de Pós-punk formada na cidade de São Paulo em 1984, por Akira S e Pedreira Antunes, ou Alex Antunes, e é conhecida por seu experimentalismo e o uso precursor de programações de computador na música pop nacional, além das letras inusitadas. O grupo tinha influências da cena internacional, particularmente do Punk-funk, e da no wave novaiorquina. Pela mistura de instrumentos elétricos e eletrônicos, e a exploração de timbres e texturas em passagens instrumentais, também pode ser considerado um precursor nacional do post-rock.

O grupo foi formado em 1984, no fértil cenário pós-punk paulistano, pelo letrista, vocalista, jornalista e agitador Pedreira Antunes (AKA Lex Lilith, Alex Antunes), que conheceu o baixista e compositor eletrônico Akira S no momento em que seu grupo anterior, o N° 2, se desfazia. Em comum, o interesse por grupos desde o progressivo mais ousado dos anos 1970, como o King Crimson, até bandas populares da new wave, como o Duran Duran, passando pelos grooves de baixistas do funk setentista como Larry Graham e do mutant disco como Bill Laswell (Material). Além de fazer precocemente programações em um computador Amiga (cujo uso causava bastante inquietação nos desacostumados técnicos de som de então das casas noturnas e teatros), Akira também foi um dos precursores no Brasil do instrumento de estilo touch, o stick. Eles também se destacaram pelo uso de gravações em tapes cassette, antecipando os samples.


Akira e Alex recrutaram em seguida o baterista Edson X, que viria depois a ser conhecido como membro do do grupo Gueto e produtor de música eletrônica. Após um breve período de assumido sectarismo anti-guitarrístico (quando chegou a ter dois baixos, o segundo tocado por Anna Ruth, vinda do N° 2, e que foi depois do Cabine C — além de teclados e percussões acústicas e eletrônicas), a banda partiu para um flerte decidido com as cordas dos Voluntários da Pátria, nas guitarras de Miguel Barella e Giuseppe "Frippi" Lenti. O cenário de São Paulo estava se expandindo, criando um circuito com mais de uma dezena de casas underground, como o Carbono 14, Madama Satã, Rose Bom Bom, Val-Improviso e Aeroanta, além dos teatros Lira Paulistana, que abriu suas portas para o rock pós-punk, e a sala Adoniran Barbosa do CCSP, que virou uma referência da cena. No Rio de Janeiro, o grupo teve a oportunidade de se apresentar em festivais como os que eram realizados no Parque Lage.

Frippi foi membro oficial da banda, durante o período que marcou a gravação do (único) álbum homônimo do grupo (em 1987), lançado pela Baratos Afins, que permanece inédito em CD. E ambos, Frippi e Barella, estiveram presentes em várias apresentações e gravações, inclusive no primeiro registro fonográfico da banda no LP Não São Paulo I de 1985. O underhit Sobre as Pernas (faixa de Não São Paulo ), conta com participações especiais de André Jung (Ira!) na percussão e do alemão Holger Czukay (membro do Can, em visita a São Paulo e recrutado por Barella para a gravação), foi bastante executado nas rádios roqueiras paulistas 89 e 97 FM, e na Fluminense FM, "A Maldita", no Rio de Janeiro. O grupo também gravou programas de televisão, como o Clip Trip da TV Gazeta (SP) e o Mixto Quente da Globo, mas em ambos sua atuação foi considerada inconveniente, e as participações cortadas das edições. Uma regravação de uma faixa de seu álbum, a música "Atropelamento & Fuga", por Skowa e a Máfia, transformou-se num hit nacional em 1988. Akira e Alex voltariam a colaborar em outros grupos, como o Kyodai (com a cantora holandesa Charlie Crooijmans), o Industria Mirabile 2 (com o cantor Ciro Pessoa, ex-Titãs, o Notícias Popular (com o guitarrista, baixista e produtor RH Jackson) e o Shiva LasVegas.

Fonte: Wikipedia

Prévia:

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