Disco: Cazuza [também relançado como 'Exagerado']
Ano: 1985
Esta edição: 1997 (Re-edição em CD)
Gravadora: Som Livre (original) / Sigla (Esta edição)
Estilo: Pop Rock
Tempo total: 36:12
Formato: MP3 320k (+ scans)
Faixas:
01. Exagerado - 3:45
02. Medieval II - 4:22
03. Cúmplice - 3:30
04. Mal Nenhum - 3:45
05. Balada De Um Vagabundo - 3:48
06. Codinome Beija-Flor - 2:32
07. Desastre Mental - 3:24
08. Boa Vida - 3:08
09. Só As Mães São Felizes - 3:46
10. Rock Da Descerebração - 4:07
Um pouco da história:
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990), foi um cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro. Primeiramente conhecido como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho, na qual fez bem sucedida parceria com Roberto Frejat, Cazuza posteriormente seguiu carreira solo, sendo aclamado pela crítica como um dos principais poetas da música brasileira.
Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), e morreu em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008 a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Cazuza na 34ª posição.
Filho de João Araújo (1935-2013), produtor fonográfico e de Lucinha Araújo (1936), Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor (na verdade, Angenor, por um erro do cartório), é que Cazuza começa a aceitar o nome.
Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nomes da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do fogo", que Rita musicou. Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice.[5] Por volta de 1965 começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó. Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.
Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o Baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia. Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual foi fundador e presidente. Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979 fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira. Em 1980 retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Leo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido, não aceitou, mas, indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho com que Cazuza esteve até 1985.
Em outubro de 1985, Cazuza é internado para ser tratado por uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo. Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo, Exagerado. "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. A canção "Só As Mães São Felizes" foi vetada pela censura.
Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza partiu novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro. No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Sobre o tampo de mármore do túmulo aparece o título de seu último grande sucesso, "O Tempo Não Para", e as datas de seu nascimento e morte. Em sua lápide nada consta além de seu famoso codinome. No ano seguinte, foi lançado o álbum póstumo Por aí.
Fonte: Wikipedia
Site oficial: www.cazuza.com.br
Outros discos do cantor já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).
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