Disco: Lado B Lado A
Ano: 1999
Esta edição: 1999 (Edição original)
Gravadora: WEA (Edição original)
Estilo: Rock Alternativo, Reggae, Rap
Tempo total: 56:56
Formato: MP3 320k (+ scans)
Faixas:
01. Tribunal De Rua - 4:21
02. Me Deixa - 4:07
03. Cristo E Oxalá - 4:26
04. O Que Sobrou Do Céu - 3:52
05. Se Não Avisar O Bicho Pega - 5:15
06. Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero) - 5:03
07. Lado B Lado A - 5:05
08. Favela - 3:21
09. Homem Amarelo - 4:16
10. Nó De Fumaça - 3:45
11. A Todas As Comunidades Do Engenho Novo - 6:18
12. Na Palma Da Măo - 7:02
Um pouco da história:
O Rappa é uma banda brasileira formada em 1993 no Rio de Janeiro. É notável por suas letras de forte cunho social em uma mescla de rock, reggae, rap e MPB. Formada pelos músicos que acompanharam o cantor de reggae Papa Winnie em uma turnê pelo Brasil mais o cantor Marcelo Falcão, O Rappa não obteve muito sucesso com seu álbum de estreia, mas alcançou fama nacional com o segundo disco Rappa Mundi, lançado em 1996. Em 2001, perderam seu baterista e principal letrista, Marcelo Yuka, quando este se tornou paraplégico após ser baleado em um assalto. O Rappa já vendeu mais de 5 milhões de cópias de seus trabalhos em todo o mundo e já fez diversas turnês fora do Brasil.
Em 1993, com a vinda do cantor ao Brasil, foi montada uma banda às pressas para acompanhar o cantor em suas apresentações. Formada por Nelson Meirelles, na época produtor do Cidade Negra e de vários programas de rádios alternativas do Rio de Janeiro; Marcelo Lobato, que havia participado da banda África Gumbe; Alexandre Menezes, o Xandão, que já havia tocado com grupos africanos na noite de Paris e Marcelo Yuka, que tocava no grupo KMD-5. Após essa série de apresentações como banda de apoio do cantor, os quatro resolveram continuar juntos e colocaram anúncio no jornal O Globo para encontrar um vocalista. Dentre extensa lista de candidatos, Marcelo Falcão foi o escolhido.
Mesmo já tendo uma apresentação agendada no Circo Voador, o grupo não tinha nome. Cogitaram "Cão Careca" e "Batmacumba", e após ver no jornal a expressão "rapa", que designa o ato em que policiais interceptam camelôs, se empolgaram com o termo. Segundo Falcão, "era perfeito. Gíria de rua, coisa da rua: o que nós somos. Colocamos o artigo 'O' e mais um p, para ficar mais forte". Um exemplo de a palavra rapa ser aplicada aos caçadores de camelôs pode ser encontrado na canção "Óia o rapa!" na composição de Lenine e Sérgio Natureza, gravada pela banda no CD Rappa Mundi. Finalmente, com Falcão na voz, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato no teclado, estava formado O Rappa. Em 1994, lançaram seu primeiro disco, que levou o nome da banda. O Rappa não obteve muito sucesso e foi o único disco com a presença de Nelson Meirelles, que abandonou a banda por motivos pessoais. Com a saída de Nelson Meireles, Lauro Farias, que tocava com Yuka no KMD-5, assumiu o contrabaixo.
Em 1996, foi lançado Rappa Mundi, que praticamente introduziu a banda no cenário nacional e quase todas as canções foram sucesso. Entre elas, "Pescador de Ilusões", "A Feira", "Miséria S.A.", "Ilê Ayê", "O Homem Bomba", a regravação de "Vapor Barato" que ficou conhecida na voz de Gal Costa e a versão nacional para o sucesso de Jimi Hendrix, "Hey Joe".
Depois de três anos sem um álbum novo, em 1999 vem a público Lado B Lado A. Com letras "mais fortes" que o anterior, mostra o amadurecimento da banda e revela Yuka como letrista de alto nível em canções como "Minha Alma (a paz que eu não quero)", "O Que Sobrou do Céu", "Me Deixa" e "Lado B Lado A", além de Tribunal de Rua, que narra história baseada em fato real, conhecido na mídia como "Rambo, o torturador", que foi a capa da revista Veja de 9 de abril de 1997. Os videoclipe das duas primeiras foram premiadíssimos no Video Music Brasil, tornando-se sucesso nacional.
Fonte: Wikipedia
Outros discos da banda já foram publicados aqui no blog (ache ele AQUI).
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