Beto Guedes - A Página Do Relâmpago Elétrico (1977)


Artista: Beto Guedes
Disco: A Página Do Relâmpago Elétrico
Ano: 1977
Esta edição: 2003 (Re-Edição em CD na série 2 Em 1)
Gravadora: Odeon (Edição original) / EMI (Esta Re-Edição)
Estilo: Folk, Folk Rock, Rock Progressivo
Tempo total: 38:17
Formato:
 MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. A Página Do Relâmpago Elétrico - 5:21
02. Maria Solidária - 3:01
03. Choveu - 4:24
04. Chapéu De Sol - 4:26
05. Tanto - 3:52
06. Lumiar - 3:25
07. Bandolim - 4:26
08. Nascente - 3:41
09. Salve Rainha - 3:02
10. Belo Horizonte - 2:34

Um pouco da história:
Alberto de Castro Guedes, mais conhecido como Beto Guedes (Montes Claros, 13 de agosto de 1951), é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro.

Beto Guedes é filho de Godofredo Guedes, compositor e músico, que nos discos solo de Beto é homenageado sempre com a regravação de uma de suas composições. Beto, desde a adolescência tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição Feira Moderna, em parceria com Fernando Brant. Tendo a música mineira como uma de suas principais influências (ao lado do rock dos anos 1960 e dos choros que o pai seresteiro compunha), participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros contemporâneos (de nascimento ou de coração), como: Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes.

Com oito anos estava tocando seu primeiro instrumento, um pandeiro para acompanhar seu pai num conjunto regional que ele formara com uma porção de parentes e amigos.

Aos nove anos muda-se para Belo Horizonte, tornando-se vizinho de Lô Borges, com quem forma um conjunto de violão e 4 vozes: The Beevers – composto por Lô, Márcio, Yé Borges e Beto Guedes, com repertório exclusivamente dedicado aos Beatles.

Nessa época Milton morava com Lô e tentou várias vezes ensaiar o conjunto para se apresentar com ele, mas eram muito preconceituosos com a “Bossa Nova” e preferiram ficar com os Beatles e The Birds.

O conjunto formado por Beto, Lô, Yé e Márcio Borges dura 5 anos e ele muda para Montes Claros, onde com 15 ou 16 anos liga-se a um grupo da cidade “que só trabalhava nas férias” tocando Beatles, The Birds, Roberto Carlos e as versões de Renato e seus Blue Caps -eram Os Brucutus: Cabaré, Patão, Boca e Beto.

A beatlemania dura até 1968/69 e Beto está com 18 anos, quando o conjunto se desfaz porque parte da turma passa no vestibular. Na metade de 69, Beto volta a encontrar Lô e começam a trabalhar juntos. Aparecem os festivais e eles passam a participar.

No Festival Estudantil da Canção tiraram 5º lugar com a música “Equatorial” – (Lô, Márcio Borges e Beto Guedes). No Festival Internacional da Canção (1970), “Feira Moderna” (Lô, Beto e Fernando Brant) fica em 8º lugar. Essa música é apresentada pelo Som Imaginário, que era composto por Wagner Tiso, Luiz Alves, Robertinho Silva, Tavito, Zé Rodrix e Fredera. Milton Nascimento participa nesse festival com “Clube da Esquina” (Milton, Ló e Márcio Borges).

A partir do Fic, Beto passa a morar durante 6 meses com Milton, Lô, Márcio Borges, Ronaldo Bastos e outros no Rio de Janeiro, participando de quase todas as faixas do disco Clube da Esquina. Tocando baixo, guitarra, percussão e faz vocal (1971). Começa a se apresentar nos espetáculos que traziam Milton Nascimento, Som Imaginário e Lô Borges.


Volta para Minas Gerais (Belo Horizonte) e reorganiza o chamado “Bloco B” – uma espécie de Clube de Esquina na mesma esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis no bairro Santa Tereza que Milton homenageia em seu disco. Um novo elenco de mineiros começa a aparecer: Flávio Venturini, Zé Geraldo (Vermelho), Tavinho Moura, Toninho Horta, Hely e Zé Eduardo. Desse bloco, em 72, forma-se o grupo Fio da Navalha (que não chegou a gravar), composto por Lô, Flávio Venturini, Vermelho, Sirlan e Beto. É desse bloco também, que, em 73, surge o primeiro disco de Beto Guedes. Dispondo de “um quarto do disco” ao lado de Novelli, Toninho Horta e Danilo Caymmi (reeditado em 77).

Em 75, grava com Milton Nascimento no LP “Minas”, a música “Fé Cega, Faca Amolada” a qual teve muita importância, pois foi o incentivo para que os dois gravassem um compacto: de um lado “Caso você queira saber” (Beto, Flávio V. Márcio B. e Vermelho) e do outro “Norwegian Wood” (John Lennon e Paul Mc Cartney). Este compacto foi gravado no mesmo ano em que Beto participa do LP “Minas”.

Em 76, assina contrato com a Odeon e em 77 lança seu primeiro disco individual: “A Página do Relâmpago Elétrico”, que recebe ótimas críticas e supera as previsões de vendagem.

Nesse LP vem uma espécie de selo com uma fruta chamada “pequi”, que só nasce naturalmente, não podendo ser plantada e é usada como símbolo das suas músicas (referente ao bucolismo que existe em sua linha musical).

Ainda em 77, casa-se com Silvana na Capela Santo Antônio, em Belo Horizonte. Em 78, no dia 1º de abril nasce seu primeiro filho, Grabriel. Lança no mesmo ano, seu terceiro disco “Amor de Índio” onde procura cantar o que resta do índio em cada um de nós, nosso lado primitivo e puro, que sabe não ter nada a perder. É um canto de louvor à vida, como diz: “Todo dia é de viver/Para ser o que for/e ser tudo”.

Fonte: Wikipedia

Website oficial: www.betoguedes.com.br

Outros discos de Beto Guedes já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

Prévia:

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